Os icones acima valem para as hostes da esquerda e da direita. Embora os dois lados se imaginem recíprocamente distantes, eles têm a mão enlaçada. Numa frase de esquerda unem-se os sujeitos, os verbos, os advérbios, na mesma linha empregada pelas falas e escritas da direita. No campo dos adjetivos, então, a identidade é espantosa. As duas facções desejam impor o ponto de vista do grupo em que foram aculturados (ou tiveram o cérebro lavado), não pensam um segundo sobre o que estão lendou ou escutando. Na verdade, não estão lendo nem escutando, apenas esperam a oportunidade para afirmar, com o caráter dogmático mais repugnante, o verdadeiro que, por definição, só está nos que operam com os mesmos paradigmas deles. É por motivos tais que tento fugir do que, no Brasil, é tido como político [na verdade, é o sectário]: insultar os adversários com argumentos ad hominem, calúnias, zombarias. Ou seja, tudo o não é polido, não tem vez numa polis...
Assim, retiro a possibilidade de fazer comentários dos que não encontram argumentos opostos aos seus sem babar e mostrar os dentes afiados. Que se mordam e reclamem de mim e dos textos que apresento aqui, meus e de meus amigos, ou de pessoas que pensam exatamente o contrário do que penso.
E para todos, minha saudação enojada,
Roberto Romano
Assim, retiro a possibilidade de fazer comentários dos que não encontram argumentos opostos aos seus sem babar e mostrar os dentes afiados. Que se mordam e reclamem de mim e dos textos que apresento aqui, meus e de meus amigos, ou de pessoas que pensam exatamente o contrário do que penso.
E para todos, minha saudação enojada,
Roberto Romano